Neste Post vamos falar sobre um ilustre desconhecido. O Torque. É esta unidade física, medida em Kgfm, a responsável pela capacidade de aceleração e retomada de velocidade de um veículo.
Pode parecer estranho, mas a potência máxima de um motor pouco ou nada influi no comportamento do seu carro. Pois, a não ser que o motorista seja um candidato a piloto de competição, em momento algum de uma utilização diária a potência máxima será utilizada. No anda-e-pára do trânsito urbano, por exemplo, a faixa de rotação utilizada não permitirá que o motor expresse toda sua reserva de potência. O cavalo-vapor cede então lugar aos quilogramas-força do Torque.
Vamos então a uma situação mais clara. Você está parado em um semáforo aguardando o sinal verde. Engrena a primeira marcha e acelera. Sobe um pouco mais o giro e engata a segunda, o carro responde prontamente, e assim por diante. “Motor potente” você diz.
Engana-se meu caro, pois, a força que impulsiona o carro é o Torque que o motor produz. Acelerar, variar a rotação, ultrapassar são características intrínsecas ao Torque.
Potência e Torque convivem em harmonia, cada um com a sua função. Cabe ao motorista aproveitar o melhor de cada unidade física. O Torque, se bem trabalhado, reduz o consumo ( como veremos nos próximos Posts ), e melhora a resposta do veículo em manobras urbanas como saídas de sinais, garantindo uma condução mais ágil.
Já a Potência do motor é determinante na velocidade máxima atingida por um veículo. Mas, estamos falando de uso urbano. E, portanto, as elevadas rotações não nos interessam, mas sim, os regimes intermediários de rotação, no qual o torque se revela.
Resumindo. Nas condições de uso diárias é o Torque que prevalece, ficando a Potência em segundo plano.
Lembre-se. No momento da escolha de um carro você compra Potência e leva Torque!!
Até o próximo Post.
Alexandre
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