domingo, 20 de março de 2016
CAMBIO AUTOMÁTICO. QUANTO MAIS MARCHAS MELHOR?
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
É CORRETO DIRIGIR USANDO O 1-3-5?

Esse Post foi criado para esclarecer a dúvida de um leitor, que utiliza o método conhecido como 1-3-5 para dirigir, usando somente as marchas ímpares, evitando engatar, a segunda e quarta marchas. Mas será que isso compensa?
Antes de responder a questão devemos esclarecer a função das marchas. A caixa de marchas existe, seja ela automática ou manual, para multiplicar o torque produzido pelo motor permitindo que o carro vença a inércia e possa acelerar.
A quantidade de marchas depende do tipo de veículo e do ouso ao qual se destina. Por exemplo, um dragster, carro de corrida de curta distância, tem que despejar toda sua potencia, um percurso de
No dia-a-dia, usamos as marchas para arrancar com o carro e gradativamente ganhar velocidade. Quanto maior o número de marchas melhor, pois temos mais condição de manter o motor no regime de rotação correto.
Ao usar a estratégia do 1-3-5, estamos saindo da marcha de maior força, que é a primeira, para uma macha de força intermediária, que é a terceira. Isso faz com que a rotação do motor caia. E aí o que você faz para manter a rotação? Acelera ainda mais. E aí é claro, o consumo aumenta exponecialmente !!
Essa estratégia pode até ser usada em motores de grande cilindrada, como os V8 americanos, pois o elevado torque produzido compensa a perda de rotação. Mas tentar repetir isso em um carro 1.0 é suicídio !!! Quer saber por quê?
Simplesmente porque nessas condições o motor irá trabalhar com rotações muito baixas, exigindo que se pise mais no acelerador, injetando mais combustível no motor. A combinação de pouca rotação com excesso de combustível é igual a motor carbonizado no futuro. Pode ficar certo disso.
Até o próximo Post.
Alexandre
Saiba mais sobre o assunto:
domingo, 1 de novembro de 2009
O FUTURO É DOS AUTOMATIZADOS.
Assim como me justifiquei no Fórum, não estava apenas defendendo o novo tipo de câmbio, mais sim afirmando que na Europa, era mais que uma tendência, sendo, portanto, o câmbio do futuro!! E eu não estava errado. Muito pelo contrário. Na época da discussão, apenas um único modelo no Brasil oferecia o câmbio. Atualmente, nove modelos fabricados no país já adotam o equipamento!!!
O câmbio automatizado ou robotizado utiliza a caixa de câmbio manual convencional, com engrenagens e disco de embreagem. O que o diferencia é a ausência do trambulador, aquele conjunto de articulações que liga a alavanca de marchas ao câmbio, sendo substituído por um conjunto eletrohidráulico com válvulas responsáveis pelo engate das marchas e acionamento da embreagem.
A principal vantagem do novo sistema é o custo. É que em relação ao câmbio automático, que possui um complexo conjunto hidráulico, e uma peça conhecida como conversor de torque, o automatizado usa, exatamente, a mesma caixa de marchas do carro manual, incluindo apenas o conjunto eletrohidráulico e uma central eletrônica.
Apenas para termos uma idéia da redução dos custos, o valor médio de um câmbio automático é de $ 4.000,00, enquanto que o automatizado acrescenta apenas $ 2.400,00 no valor do veículo. Essa redução considerável nos custos tem levado as montadoras a investirem nesse tipo de câmbio, seja num esportivo, com dupla embreagem, ou mesmo em um modelo popular.
Mas e como funciona esse tipo de câmbio? Bem, isso veremos nos próximos Posts.
Alexandre
sábado, 10 de janeiro de 2009
CONHEÇA OS DIFERENTES TIPOS DE TRAÇÃO.
A Tração dianteira, por exemplo, é a mais utilizada em carros de passeio de pequeno e médio porte por favorecer o melhor aproveitamento do espaço interno, já que não há árvore de transmissão para o diferencial. Esta configuração está mais adaptada a uma disposição transversal do motor, tornado o conjunto bastante compacto. O curioso, é que durante muitos anos, o carro mais vendido do País adotava uma configuração longitudinal do motor, menos comum, sendo o único modelo compacto do mundo a utilizar essa disposição!
Já a Tração traseira é recomendada para motores de maior capacidade ou veículos de carga, onde o trem dianteiro teria dificuldade em digerir potências acima de 200 cv, afetando a dirigibilidade. Este conceito é bastante utilizado em modelos de alto luxo e esportivos, que desta forma garantem um excelente comportamento dinâmico determinado pela melhor distribuição do peso ( motor dianteiro longitudinal e tração traseira ).
A Tração 4x4, bastante difundida em veículos off-road, permite elevada capacidade de tracionamento nas quatro rodas. Através de um mecanismo conhecido como “roda livre” é possível determinar apenas tração traseira ou nas quatro rodas, de acordo com as condições do piso. Nos veículos mais modernos, esta alteração pode ser realizada através de um botão no painel, sob o comando do motorista, ou automaticamente, através de controle eletrônico. Este tipo de tração exige uma Caixa de redução e um diferencial central que permite a utilização de marchas reduzidas, necessárias em terrenos difíceis.
Diferentemente da Tração 4x4, o objetivo da Tração integral é a distribuição uniforme e permanente do Torque nas quatro rodas, favorecendo o comportamento dinâmico do veículo. Este Sistema é bastante difundido em Provas de Rallye onde a distribuição do Torque é normalmente de 40% na dianteira e 60% na traseira, passando a ser assimilado por alguns veículos de luxo e esportivos de primeira linha.
Até o próximo Post
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
PORQUE NÃO É RECOMENDADO REPOUSAR A MÃO SOBRE A ALAVANCA DE MARCHAS?
Se observarmos, a alavanca de marchas possui uma vibração natural, causada pelo movimento dos componentes do motor e do câmbio. Quando repousamos a mão sobre a alavanca limitamos este movimento, o que pode ocasionar uma folga nas pequenas buchas que compõem as articulações do sistema de mudança de marcha ou o desgaste dos garfos de acionamento do câmbio.
A pressão exercida pelo peso da mão sobre a alavanca pressiona os garfos de acionamento das engrenagens das marchas contra o anel sincronizador, que é o responsável pelo engate. Nessa situação esses componentes são mantidos em uma posição de pré-acionamento. O contato permanente dessas peças resulta no desgaste prematuro do conjunto, podendo ocasionar dificuldades de engrenamento das marchas, vibrações excessivas e ruído durante a troca de marchas.
- Mantenha sempre as duas mãos sobre o volante.
- Repousar a mão sobre a alavanca ocasiona folgas e desgaste prematuro dos componentes do câmbio.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
RUÍDO AO ENGRENAR A RÉ É NORMAL?
É que a Caixa de Marchas mecânica é composta basicamente por um conjunto de engrenagens montadas sobre dois eixos paralelos, que combinadas resultam na relação de marchas do veículo. O Torque produzido pelo motor é repassado para o eixo de entrada ( Primário ), sendo transmitido ao eixo de saída ( Secundário ) através de engrenagens helicoidais.
Estas engrenagens, utilizadas nas relações de primeira a quinta marcha, possuem dentes curvos e inclinados que proporcionam uma maior área de contato, reduzindo os esforços e conseqüentemente o nível de ruído.
No caso específico da Marcha–ré, o engrenamento é realizado através de engrenagens de dentes retos, e não dentes curvos, de forma a facilitar o engate. Porém, apesar desse tipo de engrenagem possuir maior capacidade de transmissão de força, apresenta uma menor suavidade de funcionamento, resultando em um ruído característico quando engatada. Observe ainda que como este tipo de engrenagem não possui anel sincronizador o que exige a parada completa do veículo antes do engate.
Mesmo com algumas desvantagens esse tipo de engrenagem é o preferido em competições esportivas. É que por serem mais robustas e duráveis as engrenagens de dentes retos são mais utilizadas em corridas. Mais você não precisa ser piloto para tirar proveito. A marcha ré possui a mesma relação de marchas da primeira produzindo, teoricamente, a mesma força. Só que a ré tem a vantagem de conseguir transmitir mais força, justamente pelo uso de engrenagens de dentes retos. Ou seja, se você precisa de tração para sair de um atoleiro ou puxar outro veículo, por exemplo, utilize a marcha ré !!
Até o próximo Post.
Alexandre
Dicas AutoServiço
- Pare totalmente o veículo antes de engatar a ré.
- Se for sair de um atoleiro use a marcha ré.
- Complete o óleo da caixa de marchas a cada 60.000Km
domingo, 12 de outubro de 2008
É correto pisar na embreagem antes de dar a partida no motor?
Como podemos ver, a Embreagem além de sua função de desacoplar o motor da caixa de mudanças permitindo o engate das marchas, pode ser utilizada também para facilitar a partida do veículo.
Esta prática, além de segura, pois evita a possibilidade de trancos ao dar partida no veículo, em nada prejudica o funcionamento da embreagem, pois a carga imposta ao sistema é pequena.
Apesar do motor de partida ser dimensionado para suportar o esforço de movimentar o motor mesmo quando acoplado ao câmbio, podemos citar como benefícios o menor desgaste dos componentes mecânicos do motor de partida, além de exigir uma menor carga da bateria no momento da partida.
Até o próximo Post.
Alexandre
Dicas AutoServiço
- Dar a partida com o pé no pedal de embreagem aumenta a vida útil da bateria.
- Evite repousar o pé sobre pedal de embreagem com o motor funcionando.
domingo, 17 de agosto de 2008
ENTENDA A TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA
O “P “ vem de Park, que em inglês significa Estacionamento. Apenas deve ser utilizado para desligar o veículo. A partida do motor deve ser dada com o câmbio nesta posição e com o pé no freio. Alguns veículos por motivo de segurança apenas liberam o funcionamento do motor nestas condições.
O “R “ de Reverse é indicação de Marcha a Ré invertendo o sentido do deslocamento para trás. Deve se tomar cuidado, pois, no deslocamento da alavanca de “P “ para “D “ sempre passa pela Ré.
O “N “ de Neutral ou Neutro assemelha-se ao ponto morto do Câmbio convencional, permitindo ao motor girar livremente. Apenas deve ser utilizado durante serviços de manutenção ou para deixar o veículo livre.
A Inscrição “D” vem do Inglês “Drive” e significa Dirigir. Esta é a posição mais importante do Câmbio, pois representa a Posição no qual a seleção de marchas é realizada pelo câmbio de forma automática, bastando apenas liberar o pedal de freio e pressionar o acelerador.
Os números 1, 2 e 3 que vem a seguir representam as marchas que podem ser selecionadas pelo motorista em condições de terreno com lama ou neve, ou no transporte de um Trailer, situações nas quais a perícia do motorista pode fazer a diferença.
Até o próximo Post.
Alexandre
Dicas AutoServiço
- Em um carro com câmbio automático, caso a bateria descarregue, não existe a possibilidade de empurrar o veículo para fazê-lo pegar no “tranco”.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Entenda a Transmissão Mecânica
A função do Câmbio seja ele Mecânico ou Automático, é multiplicar o Torque produzido pelo motor. Isto ocorre por que a Força produzida pelo motor é insuficiente para colocar o veículo em movimento. Imaginem que o Torque produzido por um motor de média cilindrada é de apenas 10 Kgfm, podendo ser multiplicado para até 35 Kgfm, dependendo da marcha utilizada.
Isto é possível graças às relações de transmissão determinadas pela combinação de um conjunto de engrenagens, favorecendo o aumento do Torque, no caso das relações de marchas reduzidas como a primeira, segunda e terceira ou o aumento da velocidade, como a quarta e quinta marcha.
As marchas reduzidas são as mais utilizadas em percursos urbanos. Estas relações de marchas reduzem a rotação que chega às rodas, favorecendo o Torque. Por se tratarem de marchas de Força devem ser utilizadas em acelerações ou situações que exigem maior poder de tração do veículo como em subidas ou transporte de cargas.
Em condições de velocidade constante ou mais elevada, as relações de transmissão da quarta ou quinta velocidade são as mais recomendadas. Neste caso, a relação de transmissão parece inversa às marchas reduzidas, pois a rotação aumenta resultando em maior velocidade, acompanhado por uma redução na Força transmitida às rodas.
A marcha ré é considerada um caso à parte. A relação de transmissão utilizada é muito próxima a da primeira marcha, invertendo apenas o sentido da rotação. É considerada, portanto, como uma marcha de força com a mesma capacidade de tração da primeira marcha.
Passamos então a compreender a importância da seleção da marcha em função da rotação do motor e da velocidade do veículo. Ou seja, o poder de tração transferido para as rodas depende da marcha utilizada. É por este motivo que não conseguimos subir uma ladeira em 5° ou ganhar velocidade em 1° marcha.
Por se tratar de um sistema manual, todo o processo de acionamento da embreagem e seleção de marchas é realizado pelo motorista, sendo ele o responsável pelo controle sobre o comportamento dinâmico do veículo. Como veremos nos próximos Posts a correta utilização da Caixa de Câmbio permite um maior aproveitamento do rendimento do motor bem como a redução do consumo de combustível.
- Complete o óleo do Câmbio a cada 60.000 Km
- Evite repousar a mão sobre a alavanca de marchas
- Apenas engate a marcha a ré com o veículo parado.