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domingo, 20 de março de 2016

CAMBIO AUTOMÁTICO. QUANTO MAIS MARCHAS MELHOR?




Para quem viveu os anos oitenta como eu, onde carro bom tinha duas portas, porque era mais “seguro” para as crianças e cambio bom era o manual porque permitia o controle do carro pelo motorista, ver o crescimento do cambio automático entre os consumidores é algo que me chama muita atenção. Há trinta anos atrás poucos carros eram equipados com esse sistema, como o Ford landau com seu modelo de três marchas, e alavanca na coluna de direção. Nos dias de hoje, ainda é possível ouvir algumas pessoas chamando o sistema de “hidramático”, que na verdade não é um tipo de transmissão, mas sim uma alusão ao fabricante americano Hydramatic.

Nas décadas seguintes, mesmo com a abertura da importação, a transmissão automática se restringia aos mais sofisticados veículos, limitando o acesso ao sistema pelo grande público. Mas na segunda década dos anos 2000 a comodidade gerada pelo sistema foi ganhando adepto em todas as montadoras e hoje no País, ate mesmo modelos urbanos, com motores pequenos, são equipados com o sistema.

Quanto ao número de marchas as opções são grandes. Quatro, Cinco, seis, sete, oito, nove marchas!!! Há uma diversidade de opções no mercado, para todos os tipos de gostos e bolsos. E justamente essa grande diversidade de sistemas é que causa dúvida entre os consumidores que se perguntam se quanto mais marchas melhor?

Sim, sem sombra de dúvida! Se seu orçamento permitir, opte sempre pelo maior número de marchas, não importando o segmento em que seu carro está inserido. Entenda que, em relação à transmissão automática, mais é sempre melhor.

Quanto maior o número de marchas, melhor o aproveitamento do torque do motor em todas as faixas de rotação. As marchas mais baixas, de primeira a quarta por terem relações mais próximas aproveitarão melhor o torque do motor, melhorando o desempenho na cidade. Já as  marchas altas, ou acima da quinta, possuem relação de transmissão alongada, permitem que o motor trabalhe em rotações mais baixas, beneficiando o consumo e reduzindo o nível de ruído e vibração, principalmente em viagens. Só para efeito de comparação, um cambio com cinco marchas, a 120Km/h o motor estará a 3.000 rpm. No de seis, na mesma velocidade, a rotação se aproxima de 2.700 rpm. Ou seja, desempenho na cidade, economia e conforto na estrada.
Portanto, fuja das Montadoras que insistem em vender modelos com versão automática de quatro marchas.  É uma volta ao passado!!! Além de antiquado o sistema com quatro marchas limita o desempenho, influencia no consumo e prejudica a dirigibilidade. O curioso é que até mesmo os de cinco marchas estão ficando raros. Os melhores resultados são entregues pelos de seis marchas ou mais.

Nesse momento você pode se perguntar se há um limite para o número de marchas? Bem, alguns fabricante afirmam que dez marchas seria a última fronteira tecnologia para o  sistema onde não valeria a pena investir mais em pesquisa. Segundo eles, os benefícios seriam muito pequenos para o montante de dinheiro necessário para seu desenvolvimento. Nesse caso valeria mais a pena apostar na transmissão CVT. Mas isso é assunto para um próximo Post. Até lá.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

É CORRETO DIRIGIR USANDO O 1-3-5?


Esse Post foi criado para esclarecer a dúvida de um leitor, que utiliza o método conhecido como 1-3-5 para dirigir, usando somente as marchas ímpares, evitando engatar, a segunda e quarta marchas. Mas será que isso compensa?


Antes de responder a questão devemos esclarecer a função das marchas. A caixa de marchas existe, seja ela automática ou manual, para multiplicar o torque produzido pelo motor permitindo que o carro vença a inércia e possa acelerar.


A quantidade de marchas depende do tipo de veículo e do ouso ao qual se destina. Por exemplo, um dragster, carro de corrida de curta distância, tem que despejar toda sua potencia, um percurso de 400 metros, em linha reta, no menor tempo possível. Como o traçado da pista é curto o câmbio tem no máximo duas velocidades. A primeira para fazer o veículo arrancar, e a segunda marcha para permitir a aceleração do carro. Já um Fórmula 1 usa uma caixa de sete marchas, mais adequada ao tipo de traçado das pistas que exigem reduções de velocidade bruscas e acelerações imediatas. Isso só é possível utilizando uma caixa de marchas que permita que o motor trabalhe sempre na rotação ideal.


No dia-a-dia, usamos as marchas para arrancar com o carro e gradativamente ganhar velocidade. Quanto maior o número de marchas melhor, pois temos mais condição de manter o motor no regime de rotação correto.


Ao usar a estratégia do 1-3-5, estamos saindo da marcha de maior força, que é a primeira, para uma macha de força intermediária, que é a terceira. Isso faz com que a rotação do motor caia. E aí o que você faz para manter a rotação? Acelera ainda mais. E aí é claro, o consumo aumenta exponecialmente !!


Essa estratégia pode até ser usada em motores de grande cilindrada, como os V8 americanos, pois o elevado torque produzido compensa a perda de rotação. Mas tentar repetir isso em um carro 1.0 é suicídio !!! Quer saber por quê?


Simplesmente porque nessas condições o motor irá trabalhar com rotações muito baixas, exigindo que se pise mais no acelerador, injetando mais combustível no motor. A combinação de pouca rotação com excesso de combustível é igual a motor carbonizado no futuro. Pode ficar certo disso.


Até o próximo Post.


Alexandre


Saiba mais sobre o assunto:


Entenda a transmissão mecânica.

Ruido ao engrenar a ré é normal?

domingo, 1 de novembro de 2009

O FUTURO É DOS AUTOMATIZADOS.

Certa vez, participando de um grupo de discussões em um fórum sobre mecânica na web, onde o tema era transmissão automática, fui crucificado por diversos participantes ao defender o câmbio automatizado em relação aos automáticos convencionais !!!

Assim como me justifiquei no Fórum, não estava apenas defendendo o novo tipo de câmbio, mais sim afirmando que na Europa, era mais que uma tendência, sendo, portanto, o câmbio do futuro!! E eu não estava errado. Muito pelo contrário. Na época da discussão, apenas um único modelo no Brasil oferecia o câmbio. Atualmente, nove modelos fabricados no país já adotam o equipamento!!!

O câmbio automatizado ou robotizado utiliza a caixa de câmbio manual convencional, com engrenagens e disco de embreagem. O que o diferencia é a ausência do trambulador, aquele conjunto de articulações que liga a alavanca de marchas ao câmbio, sendo substituído por um conjunto eletrohidráulico com válvulas responsáveis pelo engate das marchas e acionamento da embreagem.

A principal vantagem do novo sistema é o custo. É que em relação ao câmbio automático, que possui um complexo conjunto hidráulico, e uma peça conhecida como conversor de torque, o automatizado usa, exatamente, a mesma caixa de marchas do carro manual, incluindo apenas o conjunto eletrohidráulico e uma central eletrônica.

Apenas para termos uma idéia da redução dos custos, o valor médio de um câmbio automático é de $ 4.000,00, enquanto que o automatizado acrescenta apenas $ 2.400,00 no valor do veículo. Essa redução considerável nos custos tem levado as montadoras a investirem nesse tipo de câmbio, seja num esportivo, com dupla embreagem, ou mesmo em um modelo popular.

Mas e como funciona esse tipo de câmbio? Bem, isso veremos nos próximos Posts.

Alexandre

sábado, 10 de janeiro de 2009

CONHEÇA OS DIFERENTES TIPOS DE TRAÇÃO.


O comportamento de qualquer carro está diretamente ligado à maneira como o torque do motor é transmitido às rodas. Para tanto, é preciso dimensionar o tipo de tração de acordo com A utilização ao qual se destina o veículo. Nesse Post veremos as características da tração dianteira, traseira, 4x4 e integral.

A Tração dianteira, por exemplo, é a mais utilizada em carros de passeio de pequeno e médio porte por favorecer o melhor aproveitamento do espaço interno, já que não há árvore de transmissão para o diferencial. Esta configuração está mais adaptada a uma disposição transversal do motor, tornado o conjunto bastante compacto. O curioso, é que durante muitos anos, o carro mais vendido do País adotava uma configuração longitudinal do motor, menos comum, sendo o único modelo compacto do mundo a utilizar essa disposição!

Já a Tração traseira é recomendada para motores de maior capacidade ou veículos de carga, onde o trem dianteiro teria dificuldade em digerir potências acima de 200 cv, afetando a dirigibilidade. Este conceito é bastante utilizado em modelos de alto luxo e esportivos, que desta forma garantem um excelente comportamento dinâmico determinado pela melhor distribuição do peso ( motor dianteiro longitudinal e tração traseira ).

A Tração 4x4, bastante difundida em veículos off-road, permite elevada capacidade de tracionamento nas quatro rodas. Através de um mecanismo conhecido como “roda livre” é possível determinar apenas tração traseira ou nas quatro rodas, de acordo com as condições do piso. Nos veículos mais modernos, esta alteração pode ser realizada através de um botão no painel, sob o comando do motorista, ou automaticamente, através de controle eletrônico. Este tipo de tração exige uma Caixa de redução e um diferencial central que permite a utilização de marchas reduzidas, necessárias em terrenos difíceis.

Diferentemente da Tração 4x4, o objetivo da Tração integral é a distribuição uniforme e permanente do Torque nas quatro rodas, favorecendo o comportamento dinâmico do veículo. Este Sistema é bastante difundido em Provas de Rallye onde a distribuição do Torque é normalmente de 40% na dianteira e 60% na traseira, passando a ser assimilado por alguns veículos de luxo e esportivos de primeira linha.


Até o próximo Post

Alexandre

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

PORQUE NÃO É RECOMENDADO REPOUSAR A MÃO SOBRE A ALAVANCA DE MARCHAS?

Um hábito muito comum entre os motoristas brasileiros é repousar a mão sobre a alavanca de marchas, e que deve ser combatido por dois motivos. O primeiro, diz respeito à segurança, pois o correto é permanecer sempre com as duas mãos sobre o volante. O Segundo, é que esta postura, além de insegura, prejudica os componentes do câmbio.

Se observarmos, a alavanca de marchas possui uma vibração natural, causada pelo movimento dos componentes do motor e do câmbio. Quando repousamos a mão sobre a alavanca limitamos este movimento, o que pode ocasionar uma folga nas pequenas buchas que compõem as articulações do sistema de mudança de marcha ou o desgaste dos garfos de acionamento do câmbio.

A pressão exercida pelo peso da mão sobre a alavanca pressiona os garfos de acionamento das engrenagens das marchas contra o anel sincronizador, que é o responsável pelo engate. Nessa situação esses componentes são mantidos em uma posição de pré-acionamento. O contato permanente dessas peças resulta no desgaste prematuro do conjunto, podendo ocasionar dificuldades de engrenamento das marchas, vibrações excessivas e ruído durante a troca de marchas.


Até o próximo Post.

Alexandre
Dicas AutoServiço
  • Mantenha sempre as duas mãos sobre o volante.
  • Repousar a mão sobre a alavanca ocasiona folgas e desgaste prematuro dos componentes do câmbio.


  • O desgaste do câmbio provoca dificuldades de engate, vibrações e ruído durante a troca de marchas.
  • segunda-feira, 20 de outubro de 2008

    RUÍDO AO ENGRENAR A RÉ É NORMAL?


    Muitas pessoas se perguntam o porquê do ruído quando se engrena a marcha ré. Aquele barulhinho, semelhante a um zumbido que o carro produz quando se desloca para trás incomoda muita gente. Alguns motoristas chegam até a perguntar ao mecânico se aquele barulho é normal. Posso tranqüilizar a todos, pois o tal “ronco” é absolutamente normal.

    É que a Caixa de Marchas mecânica é composta basicamente por um conjunto de engrenagens montadas sobre dois eixos paralelos, que combinadas resultam na relação de marchas do veículo. O Torque produzido pelo motor é repassado para o eixo de entrada ( Primário ), sendo transmitido ao eixo de saída ( Secundário ) através de engrenagens helicoidais.

    Estas engrenagens, utilizadas nas relações de primeira a quinta marcha, possuem dentes curvos e inclinados que proporcionam uma maior área de contato, reduzindo os esforços e conseqüentemente o nível de ruído.

    No caso específico da Marcha–ré, o engrenamento é realizado através de engrenagens de dentes retos, e não dentes curvos, de forma a facilitar o engate. Porém, apesar desse tipo de engrenagem possuir maior capacidade de transmissão de força, apresenta uma menor suavidade de funcionamento, resultando em um ruído característico quando engatada. Observe ainda que como este tipo de engrenagem não possui anel sincronizador o que exige a parada completa do veículo antes do engate.

    Mesmo com algumas desvantagens esse tipo de engrenagem é o preferido em competições esportivas. É que por serem mais robustas e duráveis as engrenagens de dentes retos são mais utilizadas em corridas. Mais você não precisa ser piloto para tirar proveito. A marcha ré possui a mesma relação de marchas da primeira produzindo, teoricamente, a mesma força. Só que a ré tem a vantagem de conseguir transmitir mais força, justamente pelo uso de engrenagens de dentes retos. Ou seja, se você precisa de tração para sair de um atoleiro ou puxar outro veículo, por exemplo, utilize a marcha ré !!

    Até o próximo Post.

    Alexandre

    Dicas AutoServiço


    • Pare totalmente o veículo antes de engatar a ré.
    • Se for sair de um atoleiro use a marcha ré.
    • Complete o óleo da caixa de marchas a cada 60.000Km

    domingo, 12 de outubro de 2008

    É correto pisar na embreagem antes de dar a partida no motor?


    Esse Post é relativo a um assunto muito polêmico - É correto pisar na embreagem antes de dar a partida no motor?

    Bem, no momento do funcionamento do motor, quem sofre a maior carga é o motor de partida que tem a função de movimentar os componentes internos do motor do veículo fazendo com que ele pegue. Somado ao peso do motor está o câmbio que encontra-se acoplado ao motor aumentando ainda mais o peso do conjunto.

    No momento da partida, quando pressionamos o pedal de embreagem estamos desacoplando o motor da caixa de câmbio, aliviando assim a carga imposta sobre motor de partida.

    Como podemos ver, a Embreagem além de sua função de desacoplar o motor da caixa de mudanças permitindo o engate das marchas, pode ser utilizada também para facilitar a partida do veículo.

    Esta prática, além de segura, pois evita a possibilidade de trancos ao dar partida no veículo, em nada prejudica o funcionamento da embreagem, pois a carga imposta ao sistema é pequena.

    Apesar do motor de partida ser dimensionado para suportar o esforço de movimentar o motor mesmo quando acoplado ao câmbio, podemos citar como benefícios o menor desgaste dos componentes mecânicos do motor de partida, além de exigir uma menor carga da bateria no momento da partida.

    Até o próximo Post.
    Alexandre
    Dicas AutoServiço
    • Dar a partida com o pé no pedal de embreagem aumenta a vida útil da bateria.
    • Evite repousar o pé sobre pedal de embreagem com o motor funcionando.

  • Funcionar o motor pressioando o pedal de embreagem reduz o desgaste do motor de partida.
  • domingo, 17 de agosto de 2008

    ENTENDA A TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA


    Muitas pessoas me procuram com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre o uso e a manutenção dos câmbios Automáticos. Esse questionamento torna-se cada vez mais comum já esse tipo de transmissão está mais difundida entre os veículos disponíveis no mercado. Nesse Post vamos entender, primeiramente, o significado daquela “sopa de letrinhas” ao lado da alavanca de seleção de marchas no console central. As inscrições “ P “, “R “, “N “, “D “, 1, 2 e 3 representam cada estágio que pode ser selecionado pelo motorista.

    O “P “ vem de Park, que em inglês significa Estacionamento. Apenas deve ser utilizado para desligar o veículo. A partida do motor deve ser dada com o câmbio nesta posição e com o pé no freio. Alguns veículos por motivo de segurança apenas liberam o funcionamento do motor nestas condições.

    O “R “ de Reverse é indicação de Marcha a Ré invertendo o sentido do deslocamento para trás. Deve se tomar cuidado, pois, no deslocamento da alavanca de “P “ para “D “ sempre passa pela Ré.

    O “N “ de Neutral ou Neutro assemelha-se ao ponto morto do Câmbio convencional, permitindo ao motor girar livremente. Apenas deve ser utilizado durante serviços de manutenção ou para deixar o veículo livre.

    A Inscrição “D” vem do Inglês “Drive” e significa Dirigir. Esta é a posição mais importante do Câmbio, pois representa a Posição no qual a seleção de marchas é realizada pelo câmbio de forma automática, bastando apenas liberar o pedal de freio e pressionar o acelerador.

    Os números 1, 2 e 3 que vem a seguir representam as marchas que podem ser selecionadas pelo motorista em condições de terreno com lama ou neve, ou no transporte de um Trailer, situações nas quais a perícia do motorista pode fazer a diferença.

    Até o próximo Post.

    Alexandre

    Dicas AutoServiço

    • Em um carro com câmbio automático, caso a bateria descarregue, não existe a possibilidade de empurrar o veículo para fazê-lo pegar no “tranco”.



  • Muitos veículos automáticos apenas habilitam a partida quando o motorista pisa no pedal de freio.



  • O desgaste das pastilhas de freio dianteiras é maior em um veículo com transmissão automática.
  • quarta-feira, 9 de julho de 2008

    Entenda a Transmissão Mecânica


    O Câmbio mecânico tem se mantido firme no Mercado Nacional. Desde o Câmbio Royale, famoso pelo acionamento através de uma alavanca na coluna de direção até os dias atuais, o velho Sistema de Seleção de Marchas continua mantendo seus adeptos, mesmo estando ameaçado pelo também veterano e só agora reconhecido Câmbio Automático.

    A função do Câmbio seja ele Mecânico ou Automático, é multiplicar o Torque produzido pelo motor. Isto ocorre por que a Força produzida pelo motor é insuficiente para colocar o veículo em movimento. Imaginem que o Torque produzido por um motor de média cilindrada é de apenas 10 Kgfm, podendo ser multiplicado para até 35 Kgfm, dependendo da marcha utilizada.

    Isto é possível graças às relações de transmissão determinadas pela combinação de um conjunto de engrenagens, favorecendo o aumento do Torque, no caso das relações de marchas reduzidas como a primeira, segunda e terceira ou o aumento da velocidade, como a quarta e quinta marcha.

    As marchas reduzidas são as mais utilizadas em percursos urbanos. Estas relações de marchas reduzem a rotação que chega às rodas, favorecendo o Torque. Por se tratarem de marchas de Força devem ser utilizadas em acelerações ou situações que exigem maior poder de tração do veículo como em subidas ou transporte de cargas.

    Em condições de velocidade constante ou mais elevada, as relações de transmissão da quarta ou quinta velocidade são as mais recomendadas. Neste caso, a relação de transmissão parece inversa às marchas reduzidas, pois a rotação aumenta resultando em maior velocidade, acompanhado por uma redução na Força transmitida às rodas.

    A marcha ré é considerada um caso à parte. A relação de transmissão utilizada é muito próxima a da primeira marcha, invertendo apenas o sentido da rotação. É considerada, portanto, como uma marcha de força com a mesma capacidade de tração da primeira marcha.

    Passamos então a compreender a importância da seleção da marcha em função da rotação do motor e da velocidade do veículo. Ou seja, o poder de tração transferido para as rodas depende da marcha utilizada. É por este motivo que não conseguimos subir uma ladeira em 5° ou ganhar velocidade em 1° marcha.

    Por se tratar de um sistema manual, todo o processo de acionamento da embreagem e seleção de marchas é realizado pelo motorista, sendo ele o responsável pelo controle sobre o comportamento dinâmico do veículo. Como veremos nos próximos Posts a correta utilização da Caixa de Câmbio permite um maior aproveitamento do rendimento do motor bem como a redução do consumo de combustível.


    Até o próximo Post.

    Alexandre


    Dicas AutoServiço
    • Complete o óleo do Câmbio a cada 60.000 Km
    • Evite repousar a mão sobre a alavanca de marchas
    • Apenas engate a marcha a ré com o veículo parado.