terça-feira, 8 de julho de 2008

A escolha de Pneus Esportivos exige mais critério que se imagina


Com a onda Tunning, os Pneus ganharam status de acessório. Passaram a ser adquiridos em função da beleza do desenho dos sulcos, complementando a aparência do veículo. Mas um bom pneu não pode apenas ser bonito. Tem que garantir um comportamento dinâmico condizente com o aspecto visual. Para tanto, recebem reforços na carcaça interna e fazem uso de novos compostos de borracha, tudo isso para acompanhar o desenvolvimento dos motores.

O perfil rebaixado é a principal característica, pois reduz a inclinação da carroceria em curvas, acentuando o caráter esportivo do veículo. Em contrapartida, a suspensão torna-se áspera pela reduzida capacidade de absorção de impactos, afetando o conforto.

Até concordo que o conforto torna-se um item secundário quando se quer obter mais desempenho. Mas, um fato que não podemos desprezar é que pneus mais largos e de perfil mais baixo tendem a acompanhar as irregularidades do solo, dificultando a condução, exigindo mais “braço” por parte do condutor. Além do que, por serem mais largos, os pneus esportivos estão mais sujeitos a aquaplanagem, aumentando a exposição do carro à deriva. O que, no meu entendimento, é o principal fator de risco, já que para uso urbano, não há opção de escolha entre pneus de chuva ou pista seca como nas corridas.

Há quem diga ainda que pneus esportivos aumentam o consumo por serem mais largos. Isso não é bem verdade. O que ocorre nesse caso é o aumento da resistência ao rolamento. Explicando melhor, quanto mais largo o pneu, maior será o seu peso, e consequentemente, maior será a potencia consumida pelo motor girá-lo. Daí o aumento expressivo do consumo.

E para finalizar, não podemos nos esquecer de respeitar o diâmetro total do conjunto pneu/roda original. Quando extrapolamos essa medida somos punidos com perda da capacidade de aceleração e redução da velocidade final.

Falaremos mais sobre esse assunto em outro Post


Alexandre

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