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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

COMO FUNCIONA O IMOBILIZADOR? PARTE II


No primeiro Post Como funciona o imobilizador vimos, de uma forma geral, o funcionamento do sistema. Nesse e nos próximos Posts vamos comparar a primeira e a segunda geração de imobilizadores. Mas para isso, é preciso voltar um pouco no tempo, mas precisamente até o final dos anos 90.

Nessa época presenciamos o nascimento da primeira geração de imobilizadores, caracterizada pela presença de uma pequena central eletrônica, normalmente instalada na coluna de direção, e um conjunto de chaves, das quais se destacava uma de cor diferenciada conhecida como Chave Mestra.

Nesse sistema uma pequena antena envolvia o cilindro de ignição e tinha a função de amplificar o sinal emitido por um pequeno chip montado dentro da chave, conhecido como transponder. O sinal gerado pela chave e amplificado pela antena era recebido pela central do imobilizador que tratava de verificar junto a central de injeção a veracidade do código. Uma vez reconhecido o código, a partida do motor era habilitada.

De funcionamento aparentemente simples, a primeira geração de imobilizadores apresentava algumas deficiências, alem de terem apresentado uma série de problemas com veículos ainda pouco rodados. ( Falo isso com propriedade, pois na época acompanhei de perto algumas brocas !! ). Mas foi o fato de utilizar um único código para habilitar a partida que tornou o imobilizador vulnerável a ação de “hackers”.

E é justamente em relação ao nível de confiabilidade do sistema que a segunda geração se destaca. Mas aí é assunto para um próximo Post.

Alexandre
  • Em caso de quebra da chave codificada um chaveiro especializado pode resolver o problema.
  • A primeira geração utilizava uma chave mestra para tornar possível a programação de outras chaves.
  • A luz espia do imobilizador acesa permanentemente no painel é sinal de defeito no sistema.
Saiba mais sobre o assunto:

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

COMO FUNCIONA O IMOBILIZADOR? PARTE I


Ha muito tempo atrás, travas de direção, correntes e cadeados deixaram de representar a segurança do motorista quanto ao seu patrimônio sobre rodas. O carro, considerado símbolo de status e conquistas pessoais, sempre despertou o interesse dos “amigos do alheio”. E apesar da velocidade com que a tecnologia desenvolve novos sistemas de segurança estamos sendo rapidamente acompanhados pelos gatunos e oportunistas de plantão.

Desde então, os Alarmes deixaram de ser meros elementos de efeito sonoro, passando a contar com sofisticados sensores de presença. Estes Sensores utilizam sistemas de ultra-som para detectar a violação do habitáculo, caracterizado como arrombamento. A carroceria passou a ser protegida pela presença de interruptores de pressão nas portas, capô do motor e tampa de mala.

Mesmo assim, os veículos continuavam vulneráveis àqueles mais ousados, que não se importam com luzes de alerta piscando e sirenes ligadas. Existia ainda a necessidade de impedir ou evitar que o veículo fosse roubado. Para a felicidade de muitos proprietários e infelicidade dos gatunos, foi desenvolvido o Imobilizador eletrônico.

Este dispositivo antifurto é codificado eletronicamente com o objetivo de habilitar ou não a partida do motor do veículo. O sistema é constituído por um Módulo de Comando ligado diretamente a Central de Injeção Eletrônica do motor. Ao girar a chave na ignição, um pequeno chip instalado na chave ( Transponder ), emite um sinal codificado, amplificado por uma antena localizada no cilindro, sendo reconhecido pelo Módulo. Neste momento, a Central de Injeção eletrônica recebe a informação confirmando o reconhecimento da chave, liberando assim a partida do motor.

Este sistema impede que na tentativa de partida direta ou utilização de uma chave desconhecida seja possível ligar o veículo. Nestas condições, o Módulo de Comando não recebe nenhum código, eliminando sua comunicação com a Central de Injeção Eletrônica, impossibilitando a partida do veículo. Por motivo de segurança, os imobilizadores possuem códigos criptografados o que impede sua cópia ou reprodução dificultando ainda mais a vida dos ladrões.

Nos próximos Posts falaremos mais sobre imobilizadores.

Alexandre

Dicas AutoServiço
  • Em caso de perda das chaves é necessário chamar um profissional especializado.
  • Caso a chave não seja reconhecida a partida do motor é inibida.
  • O imobilizador não impede que o carro seja arrombado. Essa função cabe ao alarme.
Saiba mais sobre o assunto: