domingo, 15 de março de 2009

COMO FUNCIONA O AIR BAG - PARTE II


No Post anterior sobre o Air Bag, vimos que existem bolsas para o Mercado Europeu e brasileiro, e bolsa para os EUA. Hoje, vamos entender em que situações o Air Bag dispara.

É importante compreender que o Air Bag é projetado para ser acionado apenas em algumas condições pré-determinadas, ou, falando mais especificamente, numa colisão frontal com ângulo inferior a 60°. Isso significa dizer que em caso de capotamento, colisão lateral ou traseira o dispositivo não será acionado, pois nestas condições seu disparo poderia representar risco de lesão nos passageiros.

Esse ângulo é determinado considerando uma linha imaginária que cruza o veículo longitudinalmente numa vista superior. Os 60° são o somatório de dois ângulos de 30° para cada lado, partindo da dianteira do veículo. Isso quer dizer que uma colisão entre dois veículos, num cruzamento, formando um ângulo 90°, não acionando as bolsas.

Além da posição da colisão, o valor da desaceleração é determinante para o acionamento da bolsa. Ele deve inflar quando a força de colisão for equivalente a uma batida contra uma superfície indeformável, algo como um muro de tijolos, a uma velocidade entre 15 e 25 km/h. Esse valor de desaceleração também é obtido quando a diferença de velocidade entre dois veículos que colidem for superior a 25 Km/h.

Quando temos essas duas condições, ângulo de colisão e desaceleração, o Air Bag é acionado num tempo inferior a oito décimos de segundo - isso é um tempo menor que um piscar de olhos !!! Tamanha velocidade de abertura da bolsa torna-se necessário, pois o objetivo é evitar o choque dos passageiros contra o painel do veículo, formando uma barreira entre eles num espaço físico contido, de aproximadamente vinte e cinco centímetros.

Nos próximos Posts saberemos um pouco mais sobre esse importante elemento de segurança.

Alexandre

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