terça-feira, 30 de dezembro de 2008

COM O MOTOR DESLIGADO É NORMAL O VENTILADOR NÃO FUNCIONAR?


Se o seu carro não mantém o ventilador acionado quando o motor está desligado isso é normal. Desde que seu carro seja relativamente novo e o motor não esteja aquecendo...

É que nos veículos mais atuais, quem comanda o acionamento do eletroventilador do radiador é a Central do sistema de injeção eletrônica, ativando o ventilador apenas no momento correto. Esse sistema utiliza a informação do sensor de temperatura da água para indicar se há ou não necessidade de acionamento do ventilador.

Normalmente, a ativação do ventilador é realizada quando há a necessidade de uma refrigeração mais eficiente do sistema de arrefecimento, como quando o veículo está parado no trânsito, ou quando o ar condicionado é acionado.

Agora, se pensarmos bem, acionar o ventilador com o motor desligado não traz benefício algum. É que estaremos refrigerando apenas a água que está no interior do radiador, o que traz pouco resultado...Além do que, manter o ventilador funcionando com o parado consome a bateria.

Nos Sistemas mais antigos, o acionamento do ventilador é responsabilidade de uma válvula chamada vulgarmente de "Cebolão". Essa válvula utiliza um par bi-metálico que fecha o contato do ventilador sempre que a temperatura chega a um determinado valor. Ou seja, o funcionamento do ventilador independe se o motor está ligado ou desligado...


Até o próximo Post

Alexandre

Dicas Auto Serviço
  • Utilizar apenas água no radiador provoca oxidação e entupimento do sistema de arrefecimento.
  • Utilize sempre aditivo no sistema de arrefecimento, na proporção de 30% de aditivo para 70% de água.
  • Realize a limpeza do sistema de arrefecimento entre 20.000 e 30.000 Km

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

VIDEO - A escolha do combustível na viagem com carro flex

Esse Video mostra uma matéria interessante sobre o uso de Álcool ou Gasolina numa viagem.

Reportagem da Band, publicada no Uol Mais.

Alexandre

Para ver o video, basta clicar no link abaixo:

UOL Mais › A escolha do combustível na viagem com carro flex

TREPIDAÇÃO NO PEDAL DE FREIO NO CARRO COM ABS É NORMAL.


Ao realizar uma frenagem de emergência o motorista pressiona o pedal de freio de forma brusca. A tendência é que a pressão exercida sobre as pinças de freio provoque o travamento das rodas. Ocorrendo isso, o espaço de frenagem é drasticamente ampliado, além da dirigibilidade ficar comprometida nessa situação.

O ABS ( Anti Lock Brake System ) é um Sistema que foi desenvolvido com o objetivo de auxiliar em condições de frenagens bruscas impedindo o travamento das rodas, aumentando assim, consideravelmente a segurança.

O sistema é composto por sensores instalados nas rodas que medem a desaceleração de cada roda individualmente comparando o resultado com as demais. Caso uma delas desacelere mais rápido que as outras, é indício de travamento. Nesse caso, a unidade eletrohidráulica do ABS ativa uma válvula, liberando a pressão sobre a pinça de freio, fazendo com que a roda acelere novamente. Em seguida, a pressão é novamente exercida sobre a pinça. Esse processo é repetido dezenas de vezes por segundo.

O vai-e-vem de fluido de freio pelas tubulações gera uma pequena vibração no pedal, o que pode ser caracterizado como normal. A trepidação do pedal é um indício que o ABS está funcionando, e que portanto não deve ser tratado como defeito.

Mas, alguns motoristas, talvez por não conhecerem o sistema, retiram o pé do pedal de freio, o que é incorreto, pois ao aliviar a pressão sobre o pedal durante uma frenagem estamos comprometend a eficiência dos freios.

Até o próximo Post

Alexandre

Dicas AutoServiço

  • A trepidação do pedal numa frenagem de emergência é normal.
  • O Sisteam ABS evita o travamento das rodas e mfrenagesn de emergência.
  • Em um carro com ABS utiliza fluido de freio DOT 5

sábado, 20 de dezembro de 2008

PERDA DE EFICIÊNCIA DO AR CONDICIONADO PODE ESTAR LIGADA AO FILTRO DE CABINE.



A perda de eficiência de um sistema de ar condicionado nem sempre está relacionado a um vazamento. O problema pode estar em um componente que muitos até desconhecem – o Filtro de Cabine.

É que boa parte dos veículos produzidos no País saem de Fábrica com um elemento filtrante cuja função é reter partículas de poeira impedindo que as mesmas cheguem ao habitáculo. Esse Filtro é fabricado em uma fibra especial de poliéster que retém partículas menores que um grão de poeira, como o Pólem, maior causador de alergias. Alguns possuem até tratamento químico para inibir odores.

Localizado por trás do painel, mais precisamente na caixa de ar, esse Filtro é responsável pela qualidade do ar admitido no interior do veículo, funcionando como uma barreira para partículas e impurezas.

E, assim como qualquer filtro, precisa ser substituído dentro de um prazo determinado. Quando esse período é ultrapassado o Filtro fica saturado de impurezas comprometendo sua eficiência. Nessa condição, o fluxo de ar é restringido, reduzindo consideravelmente o rendimento do sistema de Ar Condicionado do veículo.

Portanto, para garantir a qualidade do ar que vai para o habitáculo é preciso substituir o Filtro a cada 30.000 Km. Fazendo isso, você evita mau cheiro ao ligar o ar condicionado, melhora o fluxo de ar que sai pelas aletas de ventilação e elimina impurezas que podem causar alergias.

Até o próximo Post.

Alexandre

Dicas AutoServiço

  • Mau cheiro ao ligar o Ar Condicionado pode ser causado pelo Filtro sujo.
  • Substituir o Filtro dentro do prazo aumenta a eficiência do Ar Condicionado.
  • O Filtro de Cabine deve ser substituído a cada 30.000 Km.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

PORQUE NÃO É RECOMENDADO REPOUSAR A MÃO SOBRE A ALAVANCA DE MARCHAS?

Um hábito muito comum entre os motoristas brasileiros é repousar a mão sobre a alavanca de marchas, e que deve ser combatido por dois motivos. O primeiro, diz respeito à segurança, pois o correto é permanecer sempre com as duas mãos sobre o volante. O Segundo, é que esta postura, além de insegura, prejudica os componentes do câmbio.

Se observarmos, a alavanca de marchas possui uma vibração natural, causada pelo movimento dos componentes do motor e do câmbio. Quando repousamos a mão sobre a alavanca limitamos este movimento, o que pode ocasionar uma folga nas pequenas buchas que compõem as articulações do sistema de mudança de marcha ou o desgaste dos garfos de acionamento do câmbio.

A pressão exercida pelo peso da mão sobre a alavanca pressiona os garfos de acionamento das engrenagens das marchas contra o anel sincronizador, que é o responsável pelo engate. Nessa situação esses componentes são mantidos em uma posição de pré-acionamento. O contato permanente dessas peças resulta no desgaste prematuro do conjunto, podendo ocasionar dificuldades de engrenamento das marchas, vibrações excessivas e ruído durante a troca de marchas.


Até o próximo Post.

Alexandre
Dicas AutoServiço
  • Mantenha sempre as duas mãos sobre o volante.
  • Repousar a mão sobre a alavanca ocasiona folgas e desgaste prematuro dos componentes do câmbio.


  • O desgaste do câmbio provoca dificuldades de engate, vibrações e ruído durante a troca de marchas.
  • sábado, 13 de dezembro de 2008

    COMO FUNCIONA O CARRO FLEX – PARTE III


    No Post segundo Post da Série sobre o funcionamento do carro Flex explicamos como o sistema de injeção eletrônica identifica quando ocorre abastecimento. Hoje, iremos falar como a central sabe que após o abastecimento houve mudança de combustível.

    E esse foi o maior desafio dos engenheiros. Como tornar possível a identificação da mistura presente no tanque? Bem, os primeiros protótipos utilizavam um sensor instalado no tanque que media a densidade do combustível. Daí, pela diferença de densidade entre a gasolina e o álcool era possível identificar a mistura no tanque. Só que isso exigia a instalação de um novo sensor.

    A solução veio através de um software. Um sofisticado programa instalado na Central eletrônica permitiu que utilizando o sinal da sonda de oxigênio presente no escapamento fosse possível identificar a mistura de combustível. Ou seja, sem a necessidade de utilização de novos sensores que resultariam em mais custo, apenas através de cálculos é possível identificar, com precisão, se o tanque está abastecido com álcool hidratado, gasolina, ou a mistura, em qualquer proporção, dos dois combustíveis.

    Explicando melhor. O sensor instalado no escapamento “lê” a quantidade de oxigênio presente nos gases de escape, informando à Central eletrônica através de sinais elétricos. Esses sinais são processados e interpretados pelo Software que determina com precisão o combustível presente no tanque. Essa estratégia conhecida como “Aprendizado”, ocorre sempre que haja abastecimento maior que três litros no tanque, e dura em torno de 15 segundos.

    Até o próximo Post.

    Alexandre

    Dicas AutoServiço


    • São necessários em torno de 15 segundos para a Central aprender o novo combustível.
    • Os carros Flex são mais sensíveis a combustíveis adulterados.
    • O reconhecimento do combustível ocorre após o abastecimento.
    Para saber mais sobre o assunto:

    sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

    SAIBA MAIS SOBRE O FAROL DE XENON.


    Há algum tempo atrás os faróis de Xenon eram exclusividade de modelos importados de luxo, e logo tornaram-se sinônimo de exclusividade e sofisticação. Mas, por trás da beleza existe a funcionalidade. E é isso que diferencia a tecnologia de faróis de Xenon de outros sistemas de iluminação convencional por produzirem um feixe luminoso mais consistente e eficiente.

    É que ao contrário das lâmpadas convencionais que utilizam um filamento de tungstênio incandencente para produzir luminosidade, o faróis por descarga de gás utilizam reatores de alta descarga elétrica conhecidos como HID ( Hid Intensity Discharge ). Nele utiliza-se uma lâmpada especial, cujo bulbo é preenchido com uma mistura de gases nobres do qual se sobressai o Xenônio. A luminosidade é produzida pela passagem de uma corrente elétrica nos eletrodos internos, ionizando o gás. Mas para que isso ocorra é necessário gerar uma elevada tensão elétrica, da ordem de 20.000 volts. Por isso a necessidade de um reator e um starter ou ignitor.

    Como não há filamento aquecido, esse tipo de lâmpada possui maior vida útil, pois se torna mais resistente a vibrações e impactos. A durabilidade chega a 3.000 horas de uso, ante apenas 300horas do modelo convencional.

    A luminosidade produzida pelo gás pode ser cinco vezes superior quando comparada ao o sistema Halógeno, com um consumo de corrente elétrica 40 por cento menor.

    A coloração do feixe luminoso produzido pela lâmpada de Xenon é branco azulado diferentemente do facho amarelado dos faróis convencionais. A cor varia em função da temperatura, passando de 3.000K na cor branca a até 6.000K na cor azul.

    Nos próximos Posts falaremos sobre a nova regulamentação do Cotran para uso de faróis de Xenon.


    Até o próximo Post

    Alexandre

    Dicas AutoServiço
    • A capacidade de iluminação do Xenon é até cinco vezes maior que uma lâmpada comum.
    • Quanto maior a temperatura, mais azulado é o feixe luminoso.
    • A lâmpada de Xenon dura até 3.000 horas.

    sábado, 6 de dezembro de 2008

    O QUE É CARBONIZAÇÃO?


    Um dos maiores inimigos da saúde de qualquer motor movido a Gasolina é resultado da queima incompleta do combustível. A Carbonização, como é conhecido o problema, é a formação de resíduos de carbono derivados da combustão ineficiente.
    Vou utilizar um exemplo de nosso cotidiano para ilustrar o caso. Imaginem uma dona de casa. Ela consegue saber o momento da troca do botijão de gás apenas pela cor da chama do fogão, que passa do tom azul para assumir uma coloração alaranjada. Ela observa ainda, que o fundo da panela fica escuro pela formação de uma fina camada de pó preto. Essa mancha escura nada mais é que resíduo de carbono que compõe o gás que não foi totalmente queimado, acumulando no fundo da panela. E é exatamente isso que ocorre no motor.

    Quando a combustão da gasolina não é completa, parte do carbono não queimado se acumula nas válvulas, pistões e câmaras do motor. Daí o nome carbonização.

    Fatores como a qualidade do combustível ou deficiências do sistema de ignição, como velas de ignição gastas, influenciam na carbonização do motor. Mas, o principal responsável é, sem dúvida, a maneira de dirigir. É que a troca de marchas no momento errado prejudica a queima do combustível, gerando resíduos que se acumulam no interior do motor.

    O principal sintoma da carbonização do motor é a perda gradativa de potência do motor, e conseqüente aumento do consumo e emissão de poluentes.

    Mas porque a gasolina carboniza mais o motor que o Álcool? Bem isso veremos em um próximo Post.

    Alexandre

    Dicas AutoServiço
    • Velas de ignição gastas carbonizam o motor.
    • Trocar as marchas no tempo certo reduza tendência de carbonização do motor.
    • Cuidado ao realizar a descarbonização do motor com produtos pressurizados.

    sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

    EM UM CARRO 0KM É PRECISO AMACIAR O MOTOR?


    Há aproximadamente 20 anos atrás, ao se comprar um carro novo, o vendedor recomendava sempre realizar o amaciamento do motor. O Amaciamento, procedimento comum na época, consistia em rodar com o veículo sem acelerações bruscas, evitando manter altas velocidades por um longo período, de forma a acomodar as peças do motor. Era preciso também, esperar aquecer o motor antes de sair com o carro, além de manter a rotação, segundos antes de desligar o motor. A troca de óleo deveria ser realizada inicialmente com 1.000 Km

    Verdade seja dita, naquela época a usinagem do motor era concluída com o motor em funcionamento!! Devido às deficiências nos processos de fabricação, alguns componentes apresentavam pequenas irregularidades no acabamento superficial das peças, o que contribuía para o aumento do desgaste em função do atrito elevado entre as peças. Era possível observar nas primeiras trocas de óleo, entre 2.000 e 3.000 km, a presença de pequenas partículas metálicas resultantes da acomodação das peças.

    Atualmente, o desenvolvimento de novos óleos lubrificantes, e a evolução dos processos de usinagem e fundição dos componentes do motor, tornam esta prática desnecessária, apesar de ainda utilizada por alguns motoristas.

    Até o próximo Post.

    Alexandre

    Dicas AutoServiço

    • Em um veículo OK não é preciso amaciar o motor.
    • Trocar o óleo e o filtro regularmente aumentam a vida útil do motor.
    • A vida útil dos motores atuais é de aproximadamente 300.000 Km.