domingo, 27 de julho de 2008

Qual a diferença entre um Farol Halógeno, Parabólico e de superfície complexa?






Quando uma montadora procura atualizar o visual de carro em produção, busca nos faróis uma forma de dar identidade ao modelo. Mas, muito mais que elementos estéticos os faróis tornaram-se importante itens de segurança ativa. Atualmente, Faróis Halógenos, parabólicos, de superfície complexa ou Xenon já fazem parte da paisagem das grandes cidades.

Ao classificar um farol como Halógeno estamos na verdade nos referindo ao tipo de Lâmpada utilizada, no caso, uma lâmpada especial que utiliza em seu interior um gás raro da família dos halogênios. Este tipo de lâmpada produz um feixe luminoso superior ao das lâmpadas convencionais incandescentes.

No caso dos faróis parabólicos, estes são caracterizados pela presença de um refletor cujo formato assemelha-se a curvatura de uma parábola, de modo a ampliar o feixe luminoso, aumentando sua eficiência. Estes Faróis são facilmente reconhecidos pela presença de pequenos frisos sobre a superfície da lente cuja função é orientar e direcionar o feixe de luz.

Já os faróis de superfície complexa não possuem frisos sobre a superfície da lente. Esta função é englobada pelo refletor, que, devido a sua geometria diferenciada, permite, além de ampliar a luminosidade, direcionar o feixe luminoso. Desta forma a lente torna-se lisa, sendo produzida em materiais mais leves que o vidro, como por exemplo o policarbonato.

Os Faróis de Xenon que adornam alguns modelos de luxo utilizam reatores de alta descarga elétrica ou HID ( Hid Intensity Discharge ) e uma lâmpada especial cujo bulbo é preenchido com o gás Xenônio. A luminosidade produzida pelo gás é até 3 vezes superior quando comparada ao o sistema Halógeno, com um consumo de corrente 40% inferior. A coloração do feixe luminoso é branco azulado diferentemente do facho amarelado dos faróis convencionais.

Nos Próximos posts falaremos melhor sobre os Faróis Xenon.

Alexandre

Discas AutoServiço

Em caso de queima de uma lâmpada é recomendado trocar o par.


  • Substitua as lâmpadas pelo menos uma vez a cada dois anos.



  • Uma lâmpada perde até 30% de sua luminosidade nas primeiras 100 horas de uso. Por isso, verifique o estados das lâmpadas a cada 3 meses.
  • sábado, 26 de julho de 2008

    Sobre o Sistema ABS



    Há alguns anos nosso mercado vem sendo inundado por siglas cujo significado identifica uma nova função ou dispositivo. São elas: ESP, ASR, EBD, só para citar alguns exemplos.

    O pioneiro é, sem dúvida, o A.B.S. Do inglês ( Anti-lock Braking System ), ou Sistema Anti Travamento das Rodas, esse dispositivo de segurança ativa a algum tempo deixou de ser um item disponível apenas em veículos de luxo. Atualmente, este importante equipamento de segurança está presente nos veículos mais acessíveis do mercado.

    O Sistema ABS é composto por sensores que lêem a velocidade das rodas identificando condições de patinação, instante no qual a roda perde velocidade rapidamente. Um conjunto de eletroválvulas acionadas por uma central eletrônica libera a roda “travada”, bloqueando-a em seguida. Este ciclo repete-se de 10 15 vezes por segundo, igualando a velocidade com as demais rodas, independente das condições do piso, atuando mesmo sobre lama, neve ou areia.

    Alguns Veículos de carga e caminhonetes utilizam o ABS apenas nas rodas traseiras. Em condições de caçamba vazia a tendência de travamento é maior nas rodas traseiras. Este fato também é percebido em Stations e Peruas. Nestas condições torna-se necessário controlar a pressão nas rodas traseiras pois durante uma frenagem o peso é transferido em maior parte para o eixo dianteiro representando cerca de 70% do esforço de frenagem. As rodas traseiras, quando sem carga, apresentam maior tendência de travamento, pois a pressão hidráulica exercida sobre elas é a mesma das rodas dianteiras. O Corretor de frenagem atua de maneira a diferenciar a pressão nas rodas traseiras em função da carga exercida sobre a suspensão.

    Para retirar todo o potencial do veículo com ABS alguns cuidados devem ser tomados. No caso do acendimento da luz-espia no painel de instrumentos, o sistema de gerenciamento eletrônico do ABS é excluído evitando falhas que poderiam ocasionar travamento das rodas. Nestas condições passa a atuar o sistema de freios convencional.

    Quanto ao fluido de freio utilizado o de especificação DOT 5 é o mais recomendado por sua elevada capacidade de resistir ás altas temperaturas. No momento da troca do fluido a sangria do sistema deve ser realizada partindo da roda mais próxima ao módulo hidráulico para a roda mais distante, formando um “C”. Este procedimento evita que ocorra o acúmulo de bolhas de ar no interior do conjunto hidráulico o que comprometeria a eficiência do Sistema.

    Durante uma frenagem brusca torna-se perceptível uma trepidação no pedal de freio. Isto ocorre devido à formação de pulsos hidráulicos gerados durante os ciclos de bloqueio e desbloqueio das rodas, não devendo ser considerado um problema. Nestas condições muitos motoristas desavisados retiram o pé do pedal de freio. Esta atitude deve ser evitada, pois a pressão do exercida sobre as rodas é determinada pela força exercida sobre o pedal de freio.

    Apesar de toda a sofisticação o Sistema ABS não opera milagres. Um alerta aos “Pilotos de Fim de Semana” é que as condições gerais do veículo e do sistema de freios, assim como o estados dos pneus e rodas tornam-se determinantes em situações de emergência. Por isso a manutenção preventiva continua sendo a melhor atitude quando o assunto é segurança.

    Até o próximo Post

    Alexandre

    Dicas AutoServiço
    • Em carros dotado de freios ABS utilize sempre fluido de freio com especificação DOT 5.
    • Durante a frenagem mantenha o pé sobre o pedal de freio mesmo que perceba uma pequena vibração.
    • O bom funcionamento do ABS depende da condição do sistema de freios, pneus e rodas.

    quarta-feira, 9 de julho de 2008

    Entenda a Transmissão Mecânica


    O Câmbio mecânico tem se mantido firme no Mercado Nacional. Desde o Câmbio Royale, famoso pelo acionamento através de uma alavanca na coluna de direção até os dias atuais, o velho Sistema de Seleção de Marchas continua mantendo seus adeptos, mesmo estando ameaçado pelo também veterano e só agora reconhecido Câmbio Automático.

    A função do Câmbio seja ele Mecânico ou Automático, é multiplicar o Torque produzido pelo motor. Isto ocorre por que a Força produzida pelo motor é insuficiente para colocar o veículo em movimento. Imaginem que o Torque produzido por um motor de média cilindrada é de apenas 10 Kgfm, podendo ser multiplicado para até 35 Kgfm, dependendo da marcha utilizada.

    Isto é possível graças às relações de transmissão determinadas pela combinação de um conjunto de engrenagens, favorecendo o aumento do Torque, no caso das relações de marchas reduzidas como a primeira, segunda e terceira ou o aumento da velocidade, como a quarta e quinta marcha.

    As marchas reduzidas são as mais utilizadas em percursos urbanos. Estas relações de marchas reduzem a rotação que chega às rodas, favorecendo o Torque. Por se tratarem de marchas de Força devem ser utilizadas em acelerações ou situações que exigem maior poder de tração do veículo como em subidas ou transporte de cargas.

    Em condições de velocidade constante ou mais elevada, as relações de transmissão da quarta ou quinta velocidade são as mais recomendadas. Neste caso, a relação de transmissão parece inversa às marchas reduzidas, pois a rotação aumenta resultando em maior velocidade, acompanhado por uma redução na Força transmitida às rodas.

    A marcha ré é considerada um caso à parte. A relação de transmissão utilizada é muito próxima a da primeira marcha, invertendo apenas o sentido da rotação. É considerada, portanto, como uma marcha de força com a mesma capacidade de tração da primeira marcha.

    Passamos então a compreender a importância da seleção da marcha em função da rotação do motor e da velocidade do veículo. Ou seja, o poder de tração transferido para as rodas depende da marcha utilizada. É por este motivo que não conseguimos subir uma ladeira em 5° ou ganhar velocidade em 1° marcha.

    Por se tratar de um sistema manual, todo o processo de acionamento da embreagem e seleção de marchas é realizado pelo motorista, sendo ele o responsável pelo controle sobre o comportamento dinâmico do veículo. Como veremos nos próximos Posts a correta utilização da Caixa de Câmbio permite um maior aproveitamento do rendimento do motor bem como a redução do consumo de combustível.


    Até o próximo Post.

    Alexandre


    Dicas AutoServiço
    • Complete o óleo do Câmbio a cada 60.000 Km
    • Evite repousar a mão sobre a alavanca de marchas
    • Apenas engate a marcha a ré com o veículo parado.

    Tire suas dúvidas sobre o Catalisador.

    Percebo que existem muitas dúvidas sobre o Catalisador. Qual sua função, período de troca, se a água o danifica...?? Pensando em esclarecer melhor essas questões elaborei o Post de hoje.


    Bem,...por definição, um Catalisador é um acelerador de reações químicas. No caso específico de um veículo não podemos considerá-lo um filtro, mas sim, um dispositivo cuja função é converter gases tóxicos expelidos pela tubulação de descarga em gases inofensivos.

    Estes gases tóxicos são o resultado da queima incompleta do combustível, que além de vapor d’água e gás carbônico, libera em grande quantidade Hidrocarbonetos ( HC ), Monóxido de carbono ( CO ) e Óxido de Nitrogênio ( Nox ).

    Estes elementos têm como característica ligações químicas que facilitam a combinação com outros elementos presentes na atmosfera, gerando novas substâncias. Como este processo natural pode levar centenas de anos, o que o catalisador faz é abreviar o fenômeno, através de uma reação química.

    Para realizar esta reação, o Catalisador conta com uma superfície de absorção em forma de colméia, conhecida como manta catalítica. Esta colméia, envolvida por uma carcaça metálica, é formada por uma cerâmica especial, resistente a elevadas temperaturas, composta por materiais nobres como paládio, ródio e platina.

    Este formato de colméia permite boa área de contato sem oferecer grande resistência a saída dos gases. Mesmo assim, um catalisador gera um decréscimo de potência no motor, fato este previsto em projeto. Por isso, é realizado um redimensionamento do sistema de escape de modo a minimizar o problema. A sua remoção, seja por qualquer motivo, não traz benefício algum ao veículo, além de ser proibido por lei.

    Por ser extremamente resistente às mais adversas condições de uso, o Catalisador não exige manutenção periódica, Porém, as constantes reações químicas resultam em uma perda gradativa de sua eficiência, tornando sua substituição necessária a cada 80.000 km.

    Se considerarmos que este prazo é coberto, em média, em um período de quatro anos, o valor do catalisador onera bastante o custo de manutenção quando comparado ao preço final do veículo. Este fato torna crescente o volume de veículos usados que rodam com um catalisador inoperante.

    Mas alguns cuidados podem ser tomados na tentativa de prolongar a vida útil do catalisador. Como por exemplo, evitar desligar os cabos de vela com o motor ligado durante uma manutenção, pois o combustível injetado no cilindro não é queimado, entrando em combustão no interior do catalisador. A temperatura gerada funde a manta catalítica obstruindo a saída dos gases.

    Outro cuidado está relacionado à utilização de alguns produtos químicos para limpeza dos bicos injetores e descarbonização do motor. Estes produtos apenas devem ser utilizados sob recomendação do fabricante do veículo, do contrário, podem acarretar danos à manta catalítica.

    E, ao contrário do que muitos imaginam a água não afeta o Catalisador, pois o material que compõe a manta é capaz de resistir a variações bruscas de temperatura eliminando a possibilidade de trincas causadas por um choque térmico.

    Espero ter esclarecido todas suas dúvidas sobre Catalisador.

    Até o próximo Post.


    Alexandre
    Dicas AutoServiço
    • Evite desligar a vela de ignição com o motor funcionando.
    • O catalisador deve ser substituído a cada 80.000 Km
    • A remoção do Catalisador, além de proibida por Lei, não aumenta a potência do motor.

    terça-feira, 8 de julho de 2008

    A escolha de Pneus Esportivos exige mais critério que se imagina


    Com a onda Tunning, os Pneus ganharam status de acessório. Passaram a ser adquiridos em função da beleza do desenho dos sulcos, complementando a aparência do veículo. Mas um bom pneu não pode apenas ser bonito. Tem que garantir um comportamento dinâmico condizente com o aspecto visual. Para tanto, recebem reforços na carcaça interna e fazem uso de novos compostos de borracha, tudo isso para acompanhar o desenvolvimento dos motores.

    O perfil rebaixado é a principal característica, pois reduz a inclinação da carroceria em curvas, acentuando o caráter esportivo do veículo. Em contrapartida, a suspensão torna-se áspera pela reduzida capacidade de absorção de impactos, afetando o conforto.

    Até concordo que o conforto torna-se um item secundário quando se quer obter mais desempenho. Mas, um fato que não podemos desprezar é que pneus mais largos e de perfil mais baixo tendem a acompanhar as irregularidades do solo, dificultando a condução, exigindo mais “braço” por parte do condutor. Além do que, por serem mais largos, os pneus esportivos estão mais sujeitos a aquaplanagem, aumentando a exposição do carro à deriva. O que, no meu entendimento, é o principal fator de risco, já que para uso urbano, não há opção de escolha entre pneus de chuva ou pista seca como nas corridas.

    Há quem diga ainda que pneus esportivos aumentam o consumo por serem mais largos. Isso não é bem verdade. O que ocorre nesse caso é o aumento da resistência ao rolamento. Explicando melhor, quanto mais largo o pneu, maior será o seu peso, e consequentemente, maior será a potencia consumida pelo motor girá-lo. Daí o aumento expressivo do consumo.

    E para finalizar, não podemos nos esquecer de respeitar o diâmetro total do conjunto pneu/roda original. Quando extrapolamos essa medida somos punidos com perda da capacidade de aceleração e redução da velocidade final.

    Falaremos mais sobre esse assunto em outro Post


    Alexandre

    Não tenha dúvida. Usar álcool no carro Flex é melhor.


    Quem tem um carro Bi-combustível um dia já se fez a seguinte pergunta? Qual a melhor opção. Álcool ou Gasolina ? Para responder a essa pergunta, vamos colocar de lado o fator “ Consumo” e analisar, a médio prazo, as conseqüências do uso dos dois combustíveis para o motor.

    Antes de mais nada preciso deixar bem claro que um motor dotado da tecnologia Flex possui a capacidade de funcionar com 100% de Álcool hidratado, 100% de gasolina ou a mistura, em qualquer proporção, dos dois. E, que o motor está preparado e adequado a funcionar sob quaisquer condições de uso, sem restrições.

    Sendo assim, vamos aos Fatos:

    Quando o motor funciona com o combustível “ Verde “ é percebida uma redução significativa, da ordem de até 40%, nos níveis de emissão de Hidrocarbonetos, quando comparado à Gasolina. Isso significa ar mais puro para todos.

    Ainda sobre o Álcool, sua cadeia carbônica mais curta, ou seja, sua molécula mais simples, permite uma queima mais completa, não gerando resíduos que se acumulam na câmara de combustão. A médio prazo a redução de custo de manutenção é percebida, já que a chamada “ Carbonização” nesse caso é minimizada.

    Até mesmo no momento da partida, com o motor frio, o Álcool possui vantagens pois nesse momento partículas de combustível passam para o Cárter e se misturam ao óleo lubrificante do motor. O Álcool por ser bem menos agressivo ao óleo, mantêm a película lubrificante. Ou seja, abastecendo com Álcool o óleo lubrificante dura mais por manter suas características por mais tempo.

    Até mesmo a dificuldade de partida, característica dos antigos carro à álcool, é minimizada pela adoção de um sistema de partida auxiliar que utiliza gasolina.

    Portanto, não tenha dúvida na hora de abastecer. O Álcool apresenta inúmeros benefícios se levarmos em consideração a manutenção do motor. Entre Álcool e gasolina, prefira o combustível verde. É menos poluente, não carboniza o motor e não deteriora a película do óleo.

    Até o próximo Post.

    Alexandre
    Dicas AutoServiço
    • Evite rodar muito tempo com o tanque na reserva pois danifica a bomba de combustível.
    • Em um veículo Flex abasteça o reservatório de partida a frio sempre com gasolina aditivada.
    • Usando Álcool o motor não carboniza, reduz a emissão de poluentes e degrada menos o óleo lubrificante.

    segunda-feira, 7 de julho de 2008

    Saiba mais sobre o Torque

    Neste Post vamos falar sobre um ilustre desconhecido. O Torque. É esta unidade física, medida em Kgfm, a responsável pela capacidade de aceleração e retomada de velocidade de um veículo.

    Pode parecer estranho, mas a potência máxima de um motor pouco ou nada influi no comportamento do seu carro. Pois, a não ser que o motorista seja um candidato a piloto de competição, em momento algum de uma utilização diária a potência máxima será utilizada. No anda-e-pára do trânsito urbano, por exemplo, a faixa de rotação utilizada não permitirá que o motor expresse toda sua reserva de potência. O cavalo-vapor cede então lugar aos quilogramas-força do Torque.


    Vamos então a uma situação mais clara. Você está parado em um semáforo aguardando o sinal verde. Engrena a primeira marcha e acelera. Sobe um pouco mais o giro e engata a segunda, o carro responde prontamente, e assim por diante. “Motor potente” você diz.

    Engana-se meu caro, pois, a força que impulsiona o carro é o Torque que o motor produz. Acelerar, variar a rotação, ultrapassar são características intrínsecas ao Torque.

    Potência e Torque convivem em harmonia, cada um com a sua função. Cabe ao motorista aproveitar o melhor de cada unidade física. O Torque, se bem trabalhado, reduz o consumo ( como veremos nos próximos Posts ), e melhora a resposta do veículo em manobras urbanas como saídas de sinais, garantindo uma condução mais ágil.

    Já a Potência do motor é determinante na velocidade máxima atingida por um veículo. Mas, estamos falando de uso urbano. E, portanto, as elevadas rotações não nos interessam, mas sim, os regimes intermediários de rotação, no qual o torque se revela.

    Resumindo. Nas condições de uso diárias é o Torque que prevalece, ficando a Potência em segundo plano.

    Lembre-se. No momento da escolha de um carro você compra Potência e leva Torque!!

    Até o próximo Post.

    Alexandre

    domingo, 6 de julho de 2008

    Cuidado com os injetores do seu carro.


    Conhecidos como bicos injetores, ou simplesmente bicos, os eletroinjetores
    são pequenas válvulas de acionamento elétrico cuja função básica é garantir a correta dosagem de combustível para o motor.

    Essas pequenas válvulas são constituídas, basicamente, por um corpo metálico em aço inox onde internamente é montada uma minúscula agulha móvel apoiada em uma sede, e é o levantamento dessa agulha que libera a passagem do combustível para o motor. Essa operação de abertura e fechamento do injetor ocorre em pulsos muito rápidos, mais precisamente em milisegundos.

    Mas, por trás da simplicidade de funcionamento do eletroinjetor existe um complexo e sofisticado processo de fabricação que inclui uma linha de montagem específica, totalmente automatizada, em um ambiente com temperatura e umidade controladas. Esse laboratório onde ocorre a montagem dos injetores é conhecido como “Sala Limpa “ devido ao alto grau de pureza do ambiente. A preocupação com uma possível contaminação das peças é tamanha que o acesso a essa sala apenas é permitido portando roupas que se assemelham às utilizadas em blocos cirúrgicos.

    Porém, todo esse cuidado na fabricação de nada adianta se o proprietário do veículo não toma os cuidados necessários de modo a garantir o perfeito funcionamento dos injetores.

    A principal preocupação é quanto ao rigor na escolha do combustível já que a presença de impurezas é o principal fator de danos causados aos injetores. Para se ter uma idéia, basta uma única impureza, da espessura de um fio de cabelo, para obstruir os minúsculos furos de passagem do combustível.

    É Recomendada ainda a limpeza periódica dos injetores por ultra-som e a substituição do filtro de combustível.em cada revisão programada. Dessa forma é possível usufruir da elevada vida útil do eletroinjetor estimada em pelo menos 100.000 Km

    Alexandre
    Dicas AutoServiço
    • Faça a limpeza dos injetores a cada 15.000 Km
    • Dê preferência a Limpeza de injetores por ultrasom
    • Sempre que limpar os injetores realize também a troca do filtro de combustível.